Resumo Dupas o mito do progresso cap 2
DUPAS, G. 2006. O Mito do Progresso. Cap 2, Pags 91-129.
O autor, Gilberto Dupas foi analista político e economista, conhecido estudioso do capitalismo e seus efeitos negativos, como ele pode prever nos resultados nefastos das demissões em massa dos chamados “corporate killers”, alegando ajuste às corporações com dispensa de pessoal.
Dupas se interessou por tudo que era contemporâneo, humano e as capacidades produtivas do Estado.
No capítulo dois do livro citado acima, inicia com o autor questionando o que é a verdade, a aparência da verdade e se existe a verdade.
Richard Rorty (2000) propõe que, “se temos dúvida quanto à verdade de nossas crenças, só podemos avançar nos perguntando se conseguimos justificá-la”.
Na abordagem minimalista do valor na filosofia, “verdadeiro” seria o nome de qualquer coisa que seja boa como crença, por razões definidas e demonstráveis.
Platão e Marx já supunham que deveria haver grandes argumentos teóricos para averiguar como acabar com a injustiça. Seguida da social democracia seguida por Clinton e Mitterand, e posteriormente, por Bush, o “capitalismo com misericórdia”, até os tempos atuais, cada um dentro daquilo que crê ser sua verdade, de acordo com o progresso científico e tecnológico.
O autor questiona o fracasso do socialismo pela não viabilização da auto-regulamentação do mercado.E que, por conta disso, termos como capitalismo, ideologia burguesa e classe trabalhadora podem ser termos com prazo de validade prontos a expirar assim que tivermos um novo modelo alternativo viável vindo do progresso.
Mas o que seria o progresso?
Para Ortega y Gasset (202), progresso é um conceito comparativo.
E para Adorno e Horkheimer (1985), o progresso, através da evolução do conhecimento como ferramenta para melhoria na qualidade do desendolvimento na sociedade, acabam sendo aceitos como verdade, o esclarecimento retiraria o medo, o saber seria poder.
E este poder seria um domínio sobre aqueles que se aglomeraram e se permitem o