Resumo dos Capítulos I, II e III do livro “Jornalismo Empresarial: Teoria e prática”, de Gaudêncio Torquato do Rêgo
Samara Campos
Março/ 2013
CAPÍTULO I: UMA VISÃO HISTÓRICA
Historicamente, podemos situar o início do jornalismo empresarial – mesmo de forma indireta e sem definição do que representaria profissionalmente aquela atitude – com as cartas escritas na dinastia Han, na China, 202 a.C.. Outro grande marco foi a Revolução Industrial, que impulsionou na prática uma forma de comunicação efetiva para a relação que as empresas passaram a ter com o grande número de funcionários e lidar com o crescente aumento de produção devido a procura do público por novas tecnologias. Outro fator que foi preciso alertar foi a divisão em setores internos nas empresas, o que necessitava de algum instrumento que facilitasse a comunicação intersetorial. E mais uma vez poderiam relacionar esse aparente “problema” com o uso do jornalismo empresarial. Para atender tanto o público externo quanto o público interno, as publicações das empresas precisavam estar voltadas para ambos, surgindo, assim, os dois tipos principais destas: externas e internas.
Paralelamente, os movimentos sindicais nos EUA e Europa se desenvolviam e também se utilizaram da imprensa trabalhista por meio das publicações na busca dos seus direitos junto aos empresários, que também, da sua parte, passaram a reagir publicando jornais empresariais em resposta aos argumentos dos sindicatos. Atualmente, com a atuação do profissional de Relações Públicas, o advento das publicações empresariais tornou-se necessária também para difundir a imagem da empresa perante seus públicos e torná-la conhecida. O impacto das duas grandes Guerras Mundiais sobre a produção de jornais empresariais foi muito forte, praticamente forçando-os a extinguir esse meio de comunicação das organizações. Mas aconteceu exatamente o contrário do que deve ser feito em momentos de crises: as instituições deveriam reforçar o seu papel perante a