Resumo dos capítulos 4 e 5 de "A Riqueza das Nações"
“A Riqueza das Nações” de Adam Smith
Capítulo IV Após o estabelecimento da divisão do trabalho, os indivíduos dificilmente conseguirão manter as suas necessidades supridas apenas com o seu trabalho e, dessa forma, é estabelecida uma sociedade comercial. Com o aumento das trocas, é natural que cada consumidor/vendedor tenha consigo uma quantidade de produtos poucas pessoas recusariam receber, facilitando a dupla coincidência de desejos. Inicialmente, as mercadorias utilizadas eram bois, posteriormente grãos e, assim como também são utilizados atualmente como meio de troca, os metais. Foi neles em que as maiores vantagens foram encontradas em função da maior conservação do material. No início da utilização de metais como meio de troca, foram utilizadas barras sem qualquer gravação e, posteriormente, foi utilizada a gravação para garantir a qualidade e a quantidade do material. O inconveniente e a dificuldade de pesar esses metais com exatidão deu origem à instituição de moedas. Entretanto, com o tempo, os príncipes e os Estados soberanos, começaram a diminuir a pureza do material que ali nas moedas estava contido, de forma que ela ficasse desvalorizada. A segunda questão deste capítulo é verificar como é determinado o valor de troca das mercadorias. Smith distingue o valor dos objetos em dois: o valor de uso, que designa a utilidade do objeto, e o valor de troca, que designa o poder de compra do mesmo. Entretanto, esta distinção não deixa claro como o preço real das mercadorias é formado. Ao fim do capítulo, o autor põe três perguntas que, ele diz, serão respondidas nos capítulos seguintes do livro: “em que consiste o preço real das mercadorias?”, “quais são os diversos componentes desse preço?” e “por que as vezes o preço de mercado difere desse preço?”.
Capítulo V O autor inicia o capítulo com a afirmação de que os homens são classificados como ricos ou pobres em função do grau que consegue desfrutar das coisas