Resumo Dos Artigos
Daniella Sousa Ferreira
Jéssica Olliveira
2ª fase – Engenharia de Petróleo
Prof: Damianni Sebrão
Artigo 1 – Alquilação
Os processos de alquilação de isoparafinas com olefinas ocuparão cada vez mais um lugar de destaque na indústria de refino do petróleo, tendo-se em vista a produção de uma gasolina de maior qualidade e menos prejudicial ao meio ambiente. O principal problema de implantação de novas unidades de alquilação se deve ao fato de que os catalisadores comerciais (H2SO4 e HF) são muito caros e representam um alto risco ambiental. A substituição desses ácidos por outros catalisadores menos agressivos e caros constitui objeto de investigação. As zeólitas representam uma alternativa em potencial já que são extremamente ativas como catalisadores de alquilação.
Recentemente, mostramos que zeólitas Y trocadas com íons metálicos são capazes de catalisar a alquilação de isobutano com 2-buteno, na presença de um iniciador. Dessa forma, as taxas de desativação diminuem, pois os catalisadores não apresentam sítio ácidos de Brφnsted. Com efeito, é possível diminuir as taxas de oligomerização, na medida em que a concentração de olefina nas proximidades do sítio ativo é menor. Essa abordagem possibilita o desenvolvimento de um catalisador sólido com grande potencial de aplicação comercial. De acordo com Guisnet et al (1995), a capacidade de transferência de hidreto pode ser estimada em função da quantidade de n-butano formado no início das reações entre olefinas e isoparafinas, quando as espécies intermediárias da alquilação de isobutano com 2-buteno são formadas. Após esse período de iniciação, a quantidade de n-butano decresce em função de processos que resultam na desativação do catalisador.
A seletividade n-butano das zeólitas Y trocada com íons metálicos ao longo do tempo em reações de transferência de hidreto envolvendo um halogeneto de alquila (2-cloro-butano) e uma isoparafina (isopentano).