Resumo do trabalho de Laclau - Historia Social

No texto de Ernesto Laclau vemos o paradigma da contextualização da História do Tempo Presente em relação principalmente ao que se refere a teoria de como elaborar esta, uma História do Tempo Presente, e sua relação aos movimentos sociais. O autor começa por elaborar as principais linhas teóricas do que seriam o traçado político-social dos movimentos sociais em curso de nossa sociedade. Levando para um lado onde o individuo tem grande peso perante o que se faz na esfera política desses movimentos, sendo que não há mais conforme o autor modos de sintetizar por completo os movimentos sociais. Com isso temos que não existe uma só vertente dentro de movimentos como é o caso de partidos entre outros conjuntos de luta social, seja ela política ou cultural. O agente social como o autor determina o sujeito, seria agora ‘’ independente’’ pensando de maneira própria e contendo sua individualidade de pensamentos perante o determinado grupo de ação social ao qual pertence.
Sua critica ao viés marxista da historiografia que tenta englobar através da luta de classes, a relação opressor – oprimido, nos trás a sensação de que o individuo ou agente social seria agora muito mais complexo, elaborado e não mais tão engajado com a doutrina do movimento ao qual pertence. A também uma preocupação por parte do autor de desacreditar velhas teorias do marxismo que tentam compreender em um só processo uma sociedade. Como cita o exemplo da agricultura, nesse caso tracemos um paralelo com o exclusivo comercial apresentado por muitos anos na historiografia brasileira marxista. Uma preocupação incessante por parte de Laclau seria o de não mais generalizar situações no campo da História enquanto ciência, e sim demonstrar a pluralidade de seguimentos que surgem no meio social dia após dia. A articulação para o autor seria um ponto de fundamental relevância para entendermos o tempo presente. Essa seria a forma com que analisamos o presente dentro da área cientifica da História, em outras