RESUMO DO TEXTO
O Relatório Lugano proporcionou-me uma reflexão acerca do sistema capitalista e como este, poderá sobreviver em meio à superpopulação mundial. Penso que o padrão de vida ideal em países desenvolvidos ou não, seja aquele que proporcione a igualdade de todos, como o acesso à educação de qualidade. O capitalismo, que visa o lucro, como não contabiliza os custos dos dejetos devolvidos à biosfera, confere aos operadores do mercado uma liberdade de depreciação da natureza, sem que esta consiga ser revertida em suas condições iniciais. Assim, as grandes empresas, ou seja, os que possuem poder econômico são os que mais contribuem para a degradação do meio ambiente e que afetará consequentemente, os mais pobres. O uso descontrolado de tecnologias não sustentáveis para atender às demandas das empresas é o que hoje, sustenta o capitalismo com mais facilidade. Os operadores do mercado não levam em consideração as consequências para o meio ambiente do uso dessas tecnologias, pois estão interessados em fornecer os produtos à sociedade de forma barata, com baixos custos e que consigam atender a demanda; independente da destruição que estão causando. A respeito desse problema, acredito que se houvesse efetivamente a aplicabilidade do princípio poluidor-pagador ou taxação ecológica, as empresas fariam uma revisão completa de todo o seu sistema de produção e, como elas não desfazem da obtenção do lucro e da concorrência com outras empresas, começariam a utilizar tecnologias sustentáveis para que não houvesse a diminuição do capital da empresa. Susan George faz um exercício literário de limpar o capitalismo contemporâneo de sua retórica civilizatória e racional. O recurso ficcional utilizado no livro é uma suposta reunião de especialistas e intelectuais contratados por corporações e governos para definir o futuro do sistema. Segundo a autora, se o capitalismo não puder continuar a se reproduzir em condições normais ou se perder sua capacidade de