Resumo do texto: “O terror global” - capítulo do livro Medo Líquido.
Esse capítulo fala da face negativa da globalização, um movimento social global que também se deparou com dificuldades e limitações incalculáveis e visíveis. A globalização cresceu no mundo inteiro tendo como mola propulsora a esperança e uma necessidade desesperada de empreender e ultrapassar as fronteiras econômicas e políticas, mas trouxe consigo algemas para uma massa esmagada pela invasão de fronteiras muito frágeis diante da avidez das potências mundiais.
A globalização negativa tratada no texto além de romper as frágeis fronteiras de diversos países, permitiu uma abertura que atualmente não se apresenta mais de forma benéfica, tal abertura se tornou um efeito colateral da globalização, um enxame de pressões de forças externas, nas áreas do “comércio, do capital, da vigilância e da informação, da coerção e das armas, do crime e do terrorismo desrespeitando as fronteiras entre os Estados”. Um movimento que se iniciou e ainda não se tem ferramentas suficientes para pará-lo.
Originalmente a “sociedade aberta”, representava uma “sociedade livre”, porém atualmente estão destinadas à sua própria incapacidade de se defender, lutando pela segurança de suas fronteiras, as quais fugiram ao controle e tornam-se fora do alcance. Num planeta globalizado, permeado por “sociedades abertas”, não há como se garantir a segurança de forma confiável.
O texto traz debates extremamente pertinentes com relação ao que chamamos de risco em contraponto com o perigo, para se afirmar o risco há necessidade de ter conhecimento do ambiente, há um pressuposto da regularidade essencial do mundo, o conceito de risco segundo o autor é algo que só poderia ser praticado num mundo “rotinizado” com um certo nível de monotonia e rotinas, o que não se pode afirmar que existe agora em face da globalização negativa, não existe raiz e sim várias ações que tornam arriscadas e inseguras a vida e principalmente perceptível nos