Resumo do texto: “Intervenções em Centros Urbanos: Objetivos, estratégias e resultados.”
Os centros das cidades são definidos como os lugares com maior fluxo de pessoas, veículos, mercadorias e serviços, devido à localização já histórica de instituições públicas e religiosas, tornando-oso ponto que se destaca na cidade.
Devido à expansão urbanística, controlada ou não, a importância desse centro acaba sendo comprometido com o surgimento de centros menores, o que acelera a sua degradação. Esse fenômeno passou a ser alvo de atenção na América do Norte e Europa a partir de 1950, e em 1980 no Brasil.
A funcionalidade do centro e suas atividades é que dão origem ao seu conceito (Centro mercantil, principal, sub centro...). Os centros históricos não devem ser fadados ao esquecimento, deve-se preservá-los através da valorização de seus elementos arquitetônicos e sua história.
A intervenção surge como meio de identificar um processo de deterioração desses centros e intervir para recuperá-los, reparar danos e atender a exigências estéticas da atualidade.
O processo de deterioração (ou degradação) dos centros urbanos cresceu após 1950, devido a grande expansão do espaço urbano. O grande número de pessoas no centro levou abusca de outros lugares para viver. Ocorreu um êxodo, uma transição de atividades nobres e que geravam alta rentabilidade para outras localizações. O numero de trabalhos pouco remunerados e ilegais aumentou, reduzindo a quantia arrecadada de impostos, consequentemente levando a redução da atuação pública nesses locais.
A recuperação dos centros tem como principais objetivos a renovação da imagem da cidade, criar um vínculo com a comunidade que ali mora, reutilizar os edifícios e a infraestruturaexistentes,valorizar o patrimônio, dinamizar o comércio na região e gerar novos empregos. Trata-se de tornar o centro urbano atraente para que haja investimento dos moradores, usuários e turistas, movimentando a economia e melhorando a qualidade de vida naquela região.
O período de intervenções