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O processo de urbanização no Brasil começou nos anos 40. A expansão de trabalhos nas áreas industriais dos grandes centros atrai trabalhadores das áreas rurais, que observam nas cidades a possibilidade de maiores rendimentos para sobrevivência. Com o crescimento desordenado das cidades, problemas aparecem naturalmente e a falta de planejamento é um dos principais fatores que ocasionam os mesmos. Entendendo que a urbanização é um processo de agrupamento das características urbanas de cidades ou de alguma região, há, com o grande crescimento, uma obrigação de planejamento nos setores de administração municipal, com o intuito de evitar possíveis problemas que são naturalmente ocasionados com essa evolução. O arquiteto tem papel muito importante nesse planejamento, promovendo o melhor uso do espaço evitando assim possíveis consequências indesejadas para a cidade. É necessária uma boa política de infraestrutura, saneamento básico, água, gás, eletricidade, com o devido planejamento, evitando problemas sociais e ambientais. O Brasil deixa de ser um país essencialmente agrícola no final da década de 60, graças à mecanização das atividades de plantio e colheita no campo que expulsa enormes contingentes de trabalhadores rurais para as cidades (DB GONÇALVES, 2005). Mas, o processo não ocorreu da mesma forma em todo país, algumas regiões foram mais urbanizadas do que outras em razão das políticas públicas e duas obtiveram destaque por possuírem maior concentração de áreas urbanas: a região Sul e a região Sudeste.
A urbanização brasileira pode ser definida como o aumento encontrado na população urbana sobre a população rural. Existe um elo entre cidade e campo e para que isso aconteça, o crescimento da população torna-se um inchaço urbano que deve ser bem maior quanto ao crescimento da população no campo. Com o apoio do êxodo rural, ocasionou-se a migração da população do campo para a cidade, fazendo com que a população urbana superasse a população rural.