Resumo do livro "O medo à liberdade" de Erick Fromm
A história moderna da Europa e da América gira em torno do esforço para livrar o homem das peias que o têm mantido acorrentado. As batalhas pela liberdade foram sustentadas pelos oprimidos. Uma classe lutava para se libertar da opressão, ela acreditava lutar por um ideal – o anseio da liberdade. Muitos morreram convictos de que morrer na peleja contra a opressão era melhor do que viver sem liberdade. A História, estava demonstrando ser possível ao homem governar a si mesmo, tomar decisões por si mesmo e pensar e sentir conforme ele mesmo desejava. Os princípios de liberalismo econômico, democracia política, autonomia religiosa e individualismo na vida privada deram vazão aos anseios de liberdade. A Guerra Mundial foi encarada por muitos anos como a derradeira luta pela vitória definitiva da liberdade. Poucos anos passaram-se, para surgir novos sistemas que negavam tudo em que os homens criam e que tinham conquistados. A essência destes novos sistemas era a submissão de todos, salvo um punhado, uma autoridade sobre a qual não podia existir restrição alguma. A princípio, muitos se consolaram coma ideia de que a vitória do sistema autoritário devia-se a loucura de uns poucos. Outra ilusão foi de que homens como Hitler haviam alcançado o poder por meio de astúcia e artimanha, que a população inteira era o objeto involuntário da traição e do terror. Nos anos que se escoaram, tornou-se evidente a falsidade destes argumentos. Não importa os símbolos escolhidos pela liberdade humana: a liberdade não se vê menos ameaçada quando é atacada em nome do antifascismo do que no fascismo indisfarçado. E finalidade deste livro analisar os fatores dinâmicos da estrutura do caráter do homem moderno que o levaram a querer desistir da liberdade nos países fascistas e que predominam de forma tão generalizada entre milhões em nossa própria gente. Perguntas principais que contemplam o aspecto humano da liberdade: que é