Resumo do livro sobre a psicopatologia da vida cotidiana
Capítulo I: o esquecimento de nomes próprios
Freud inicia indagando o que faz com que a memória se lembre mais de fatos do cotidiano do que de nomes próprios e que este fato merece atenção do analista.
Alem de esquecer o nome, ao tentar relembrá-lo, o substituímos por outro e mesmo reconhecendo que este não o é, a memória continua nos fazendo pensar nele. Acredita-se que isso ocorre devido a um deslocamento no qual o nome original é substituído por outro, e este processo psíquico, não é arbitrário.
Isso ocorre quando começamos um novo assunto quando o cérebro ainda não tinha terminado de concluir o primeiro ou ainda tinha-se coisas para serem ditas... ou quando as palavra do primeiro assunto influenciam nos nomes errados que vem a mente quando se tenta lembrar o nome que foi esquecido. Isso ocorre quando algo que queremos esquecer insiste inconscientemente em emergir em nosso consciente, os nomes “errados” ou ainda “substitutos” podem estar ligados (pela sonoridade,ou semelhanças de sílabas ou sequencia de letras das palavras) a tal fato. “eles me lembram tanto aquilo que eu queria esquecer quanto aquilo que eu quero lembrar e me indicam que minha intenção de esquecer algo não foi nem um êxito completo e nem um fracasso total”. (Freud, 1901,p.)
Desta forma os esquecimentos de nomes são motivados pelo recalcamento( ou desejo de recalcar)de algum fato ocorrido.
Freud cita três condições em que se pode ocorrer o esquecimento: “1)certa disposição para esquecer o nome; 2) um processo de supressão realizado pouco antes; 3) a possibilidade de se estabelecer uma associação externa entre o nome em questão e o elemento previamente suprimido”(Idem, 1901 p.)
(tenho que concluir com poucas palavras)
Capítulo II: o esquecimento de palavras estrangeiras
Os mecanismos de esquecimento das palavras são semelhantes aos do esquecimento dos nomes próprios: o mecanismo do deslocamento o qual já foi