Resumo do livro ORAÇÃO AOS MOÇOS de Rui Barbosa
Trata-se de uma carta escrita, datada de 1920, que fora enviada por Rui Barbosa aos bacharelandos da velha Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Em seu conteúdo, o magistrado discorre, principalmente, sobre a ética profissional, considerada por ele uma das maiores virtudes do advogado. Diz que os futuros bacharéis devem estar sempre atentos às particularidades de cada pessoa, visto que, a igualdade não é a regra, muito pelo contrario, as pessoas são diferentes entre si, portanto, não há uma formula única e especifica que irá solucionar casos semelhantes, é necessário uma analise mais profunda. "Não há, no universo, duas coisas iguais. Muitas se parecem umas as outras. Mas todas entre si diversificam".
O autor também fala sobre as noites de sono perdidas, que foram dedicadas aos estudos, afirmando que nada digno de memória se consegue de mão beijada e sem esforço nessa vida, sendo necessária muita dedicação, mas deixa claro que não é certo que se troque a noite pelo dia, já que uma boa noite de sono contribuirá de forma significativa para seu desempenho no trabalho, além de deixar claro seu amor e carinho pelos alunos, quando diz que se considera como um pai para os formandos, já que um pai tem por natureza aconselhar e instruir seu filho, e é exatamente isso que Rui Barbosa faz em sua carta “[...] Todo pai é conselheiro natural. Todos os pais aconselham se bem que nem todos possam jurar pelo valor dos seus conselhos. Os meus serão os a que me julgo obrigado, na situação em que momentaneamente estou, pelo vosso arbítrio, de pai espiritual dos meus afilhados em Letras, nesta solenidade.”
Rui Barbosa ainda profere uma crítica ferrenha à legislação vigente no país, culpando as oligarquias existentes da época de monopolizar e manipular a justiça, de maneira a se beneficiarem sempre, enquanto a maioria sofre e não possui assistência alguma. "[...] num país onde a lei absolutamente não exprime o consentimento da maioria, onde são as