Resumo do livro iracema de josé de alencar
O AUTOR
O cearense José Martiniano de Alencar (1829-1877) é hoje uma das figuras de maior prestígio do Romantismo brasileiro. Depois de passar a primeira parte da infância na sua terra natal, foi estudar no Rio de Janeiro e posteriormente formou-se em direito na cidade de São Paulo (1950). Em 1951, fixou residência no Rio de Janeiro, exercendo advocacia e militando na imprensa. Data daí o início da sua fase de mais intensa produção seja na crítica literária, na produção romanesca, no teatro, como na crítica política e na atuação parlamentar, tendo em vista que foi deputado do Ceará em quatro legislaturas, além de ter assumido outros cargos de governo. Em sua vasta e variada obra, destacam-se os romances urbanos: A viuvinha (1860), Lucíola (1862), Senhora (1875); os romances indianistas: O Guarani (1857), Iracema (1865), Ubirajara (1874); e os romances regionalistas: O Gaúcho (1870), O Sertanejo (1876). Para o teatro escreveu as peças Verso e reverso (1857), O demônio familiar (1857), entre outras.
RESUMO DO LIVRO Cap. 1- O livro começa com a parte final da história de Iracema: Martim, a criança Moacir – seu filho com Iracema e um jangadeiro partindo das terras do Ceará rumo à Portugal, logo após a morte de Iracema. Martim está triste com a morte da esposa.
Cap. 2– Num “flash back” inicia-se a história de Iracema, narrada em 3ª pessoa por um narrador onisciente (não é um dos personagens e consegue “ver” tudo o que os personagens da trama sentem). Iracema, a virgem dos lábios de mel, “que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira” é uma guerreira da nação tabajara, está repousando em um claro na floresta, a “graciosa ará”(periquito cujo nome ao decorrer do livro descobre-se ser Jandaia), sua amiga e companheira, a acompanha. De repente, surge entre as folhagens um guerreiro que “tem na face o branco das areias que bordam o mar, nos olhos o azul triste das