Resumo do livro de serafine mary
1237 palavras
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Livro Serafine mary. Music as cognition. The development of thought in sound. New York, Columbia University Press, 1988.
Este livro foi iniciado em 1971, depois que comecei a dar aulas de piano a hábeis alunos, inclusive crianças. Num determinado momento, estava ensinando uma criança a usar o metrônomo e ela teimava em afirmar que o metrônomo seguia a música, e não vice-versa. Quando a música corria, ela achava que o metrônomo também corria.
Um estudo subsequente chegou à conclusão que o ritmo percebido por crianças não é tão regular quanto o indicado por nosso sistema notacional e imposto pelos adultos nos estudos de ritmo e sim, variável (Serafine, 1979). Ao invés disso, crianças percebiam um “ritmo”, que, no total, não estava separado do ritmo propriamente dito, mas que não era o ritmo propriamente dito. Isso criou para a minha mente a possibilidade de que o que as crianças geralmente mais ouvem da música não é no total parecido com aquilo que é escutado pelos adultos. Este livro é uma tentativa de determinar onde a música reside. * Conclusão: * Música como comunicação; * Música como emoção; * Música como som;
Capítulo 1 - Problema: de onde vem a música?
Um fenômeno onipresente e universal, inexplicada por qualquer teoria prática e por sua natureza ilusória, a origem da música têm dado ênfase, entre outras coisas, à música como uma necessidade de comunicação emocional, ou uma inerente ordem matemática, ou prazer de belos sons. 1) todas as culturas possuem música e todos os indivíduos dela têm conhecimento em algum grau; 2) há muitos e diferentes tipos de música, mesmo dentro de uma única cultura; 3) a música sofre mudanças; 4) os jovens de uma determinada cultura costumam adotar os gostos musicais gerais de seus antepassados.
Universalidade
São dois os sentidos da música ser universal: nenhuma cultura existe sem música e todos os indivíduos têm conhecimento dela, em um considerável grau. Se as culturas forem definidas por