Resumo do livro contrato social

4324 palavras 18 páginas
Rousseau ao considerar o homem e as leis, tenta investigar se há regra de administração legitima e segura na ordem civil. Para isso une a justiça e o interesse. Sente-se feliz quando medita nos governos, pois descobre novas razões para amar sua Pátria.
O homem nasceu livre, porém está acorrentado e quem julga ser senhor dos demais, é de todos escravo. A ordem social é um direito sagrado fundado em convenções, onde todos os outros se fundamentam.
A família é a mais antiga das sociedades, a única natural, a norma primitiva das sociedades políticas, onde o pai é a cabeça, os filhos são o povo. Os filhos só se sujeitam aos pais por que precisam dos mesmos para se conservar. Quando independentes continuam a viver unidos voluntariamente e só por convenção a família se mantém. É a liberdade do homem como a consequência da natureza do mesmo, sendo o cuidado de si a primeira lei.
Se o homem não tem poder natural, a força não produz o direito, mas só é força obedecer aos legítimos soberanos. Resta então as convenções, esteio de toda a autoridade legítima. O homem para subsistir se vende tornando-se escravo de outro (governo), porém não pode alienar seus filhos, que nascem homens livres. Antes de se tornarem independentes o pai pode estipular condições desde que em benefício deles. A renúncia da própria liberdade é a renúncia à qualidade de homem, aos direitos da humanidade e aos seus próprios deveres. Combates particulares, duelos, recontros são atos que não constituem um Estado. A guerra é uma relação de Estados (só pode ter outro Estado como inimigo) e não de homens, só acidentalmente são inimigos os particulares, vistos como saldados e não como homens ou cidadãos. Mesmo em plena guerra deve ser respeitada a pessoa, os bens particulares e seus direitos. Finda a guerra, às vezes extinguindo o Estado sem matar um só de seus homens, cessa o direito sobre a vida dos inimigos, pois se tornam meramente homens.
A lei do mais forte é o único fundamento quanto ao direito

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