Resumo do livro Amazônia: Terra com Futuro
A maioria dos brasileiros, principalmente aqueles que moram no sul e no sudeste do país, não tem uma noção clara de como a Amazônia é enorme. A Amazônia ocupa 4,8 milhões de km2 do Brasil, o que equivale a 56% do território nacional. Fora do Brasil, a região amazônica abrange oito países: Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.
Ao todo, a Amazônia ocupa cerca de 6,5 milhões de km2 do norte da América do Sul, dos quais 85% situados em território brasileiro.
Os principais tipos de paisagens amazônicas são: as matas de terra firme, que não sofrem influência das inundações dos rios; cerrado, uma formação mais baixa e aberta do que a floresta de mata alta e densa; campos naturais, tipos de capim geralmente concentrados nas bordas da Amazônia e em áreas isoladas do Amapá e de Roraima; e a várzea, concentrada nos solos férteis das áreas alagáveis ao longo dos rios de água barrenta, como o Amazonas.
Os rios da Amazônia têm tipos muito diferentes de água, dependendo das substâncias presentes nelas. Em geral pode-se dizer que há três tipos de água: Branca – Na realidade barrenta, como a do rio Amazonas. Contém muitos sedimentos que ajudam a fertilizar áreas alagadas, como as várzeas.
Preta – É mais ácida e tem cor de café aguado, por causa da presença de muitos pigmentos de origem vegetal. É o caso do rio Negro, que se encontra com o Solimões (barrento) em Manaus para formar o Amazonas.
Cristalina – Como tem menos sedimentos e menos pigmentos, a água de rios como o Tapajós apresenta uma coloração esverdeada.
A ocupação da Amazônia
Depois do golpe de Estado de 1964, a região amazônica tornou-se alvo de atenção: o governo militar considerava que era um território muito vulnerável, “vazio”, e que precisava ser ocupado.
A população de outros estados do Brasil foi atraída para a Amazônia pela promessa de terra farta e barata e pela oferta de trabalho nas grandes obras. A pesquisa de recursos naturais e de jazidas