Museu seringal vila paraiso
RESUMO No dia 17 de outubro, tive o imenso prazer de conhecer o Museu Seringal Vila Paraíso. Este museu fica localizado no Igarapé São João, afluente do igarapé do Taruma Mirim, Zona rural. O mesmo retrata com grande precisão através de seus ambientes de época, moveis e utensílios, como era extraída a goma que alavancou a economia na Amazônia. Vale ressaltar que a extração da borracha não significou somente dinheiro e poder, significou também, grandes imigrações, mão - de obra escrava, exploração, abuso de poder dos grandes coronéis. Dessa forma, o presente artigo retratara através da visita ao Museu Seringal Vila Paraíso, o período áureo da borracha. Como tudo começou. As figuras marcantes da época, a verdadeira forma de viver do homem do seringal.
PALAVRAS CHAVES: Seringalista, Seringueiro, Amazônia, Nordestino
O grande boom da borracha teve inicio na metade do século XIX, mais precisamente no ano de 1850. Com o inicio da exploração gomifera a economia da época deu um grande salto, trazendo com ela prosperidade e fortuna pra uns e esperança de um futuro melhor para outros. Estes pontos foram bem explorados na visita realizada ao museu Vila Paraíso. O seringalista figura denominada como o proprietário do seringal, também chamado de coronel de Barranco, conhecido por sua brutalidade, comandava com rigores de violência os trabalhadores dos seringais. Para obter este controle o seringalista contava com uma estrutura formada por figuras como, o gerente que na ausência do patrão comandava o seringal, o guarda livros, encarregado da escrituração comercial do estabelecimento: registros, contas, talões de vendas e outros e o caixeiro, responsável pela pesagem das pelas de látex e pelo preço que deveria ser pago por elas. A residência do seringalista, demonstrava claramente a riqueza