Resumo do Governo Figueiredo
Em 1979, João Figueiredo assumiu a o cargo que seria o ultimo mandato presidencial da Ditadura Militar. O governo do general foi marcado por uma grave crise econômica e pelo processo de reabertura política do país. No seu governo houve a extinção do sistema bipartidário e a anistia política de militares e perseguidos políticos, perdoando os acusados de tortura e devolvendo direitos políticos aos exilados.
O governo Figueiredo presenciou um momento delicado da economia brasileira. Seis anos após o fim do “Milagre Econômico”, restaram as dívidas dos altos empréstimos. Seguido da segunda crise do petróleo, em 1979, o que aumentou ainda mais as taxas de juros internacionais, fazendo a dívida brasileira passar a casa dos 100 bilhões de dólares, por consequência o país não teve escolha senão negociar um auxilio do FMI em 1982.
Era evidente nos últimos anos do regime ditatorial a divisão dentro do partido militar, visto que ao mesmo tempo em que oficiais considerados da linha-dura tentavam interferir no governo (como no atentado no dia do trabalhador, na ponte Rio-centro), Figueiredo trabalhava para garantir a redemocratização.
O presidente conseguiu combater a crise, adotando um programa de incentivo à agricultura que fez o Brasil crescer como exportador de produtos agrícolas. Garantindo um crescimento no PIB.
Foi também no governo Figueiredo que ocorreram as manifestações populares “Diretas Já!”, nas quais o povo exigia eleições diretas para presidente. O projeto foi recusado pelo Congresso, mas abriu caminho para o fim da abertura.
Resumo do governo Sarney
Após o fim do mandato de João Figueiredo, em 1984, o partido da Arena Militar (agora PDS) escolheu como candidato para as eleições de 1985 o ex-deputado Paulo Maluf, o mais popular de todas as opções do partido. Eliminando o vice-presidente Aureliano Chaves da corrida.
Chaves deu origem a um novo partido, originado da organização Frente Liberal, o PFL (Partido Frente