Resumo do filme o poder e a lei
Na trama o Dr. Haller tinha um enorme medo de não saber reconhecer um inocente. Conforme o art.5º, inciso LVII da Constituição Federal: “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”, ou seja, todos são inocentes até o julgamento. Este é um ponto positivo da trama, pois ela mostra com clareza que é melhor um réu culpado livre do que um inocente na cadeia. Outros pontos positivos da trama é a realidade do mundo jurídico, onde há suborno, falhas sem processos, provas alteradas, testemunhas comprados, as artimanhas desse universo. Também mostra promotores empenhados a realizar a justiça com clareza e foco. O lado negativo é justamente este, onde acaba toda aquela “magia” do direito, pois mostra como a justiça, de certo modo, é fraca, que provas são fácies de adulterar, que no mundo jurídico há uma grande parcela de operadores fora das legalidades da lei. Outro ponto negativo, que é o mais severo, é o risco que o advogado corre, pois na trama seu cliente ameaça sua família. Uma questão ética do filme está relacionada ao sigilo cliente advogado: na trama isso acaba afetando o advogado, pois um de seus clientes, o Sr. Martinez foi preso por um crime pelo qual não cometeu, e o seu atual cliente o Sr. Rollet é o culpado do homicídio da Dona Reinterina. No caso atual que ele esta defendendo seu cliente, o Sr. Rollet foi acusado de tentativa de homicídio, estupro e violência contra a mulher. 06 O que ocorre é que Haller descobre do crime anteriormente cometido e o acusado o confessa. Porém o privilegio cliente advogado não permite que ele conte. Conforme o art.27 e o seu parágrafo único do Sigilo Profissional da Ética do Advogado no Código de Ética e Disciplina da OAB: “as confidências feitas ao advogado pelo cliente podem ser utilizadas nos limites da necessidade da defesa, desde autorizado aquele pelo constituinte. Parágrafo único: presumem