Religioso
1 - Ministérios: o que são? A palavra “ministério” vem do latim e significa serviço. Ela é a tradução de uma palavra grega, “diakonia”, que aparece muitas vezes no Novo Testamento. O próprio Jesus se apresentou como servo de Deus. Paulo se considera servo de Cristo. Todo cristão é chamado a servir: “Todos vós, conforme o dom que cada um recebeu de Deus, consagrai-vos ao serviço uns dos outros, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”. (1Pd 4,10). No Novo Testamento há várias listas de ministérios que os cristãos podem prestar à comunidade eclesial e ao mundo, em particular aos mais necessitados. Com o tempo, surgiu a exigência de que houvesse uma ordem ou hierarquia entre os ministérios. Assim, desde a antiguidade, surgiram três ministérios três ministérios principais.
1.1 – Classificação dos Ministérios
Primeiro tipo: ordenado – são exercidos pelos bispos, presbíteros e diáconos. Esses ministérios são conferidos exclusivamente pelo Sacramento da Ordem. Situam-se no horizonte da unidade, da animação, da coordenação e da presidência da comunidade e das ações litúrgicas. (IGMR 92-95).
Segundo tipo: instituído – é formado pelos ministérios instituídos pela hierarquia segundo as normas da Igreja Universal, por exemplo: leitor e acólito.
Terceiro tipo: confiado / designado – são os ministérios conferidos a um membro da comunidade, por meio de um gesto litúrgico simples ou por alguma forma canônica. Segundo as orientações da CNBB, onde a necessidade da Igreja o aconselhar, podem também os leigos, na falta de ministros mesmo não sendo leitores ou acólitos, suprir alguns de seus ofícios, a saber, exercer o ministério da Palavra, presidir às orações litúrgicas, administrar o Batismo, e distribuir a Sagrada comunhão, assistir os matrimônios como testemunhas qualificadas. Tal ministério é reconhecido pela comunidade e está em comunhão com a Igreja