O professor Rainer, mesmo contra sua vontade, foi designado para ensinar autocracia para seus alunos. Como forma de exemplificar melhor como funciona este tipo de governo, ele decide formar um dentro da sala de aula. Ele, escolhido pela turma como o líder, decide impor suas ideias e tenta convencê-los que essa é a melhor forma deles agirem. Todos deviam ter disciplina, dar respostas curtas e se dirigir ao seu líder de forma firme e respeitosa. Em pouco tempo, a turma toda passa a seguir aquela ideologia estabelecida pelo professor. “Essas ideias se tornam as ideias de todos”, como afirma Silvio Gallo. Para que o grupo se enxergasse como uma unidade, todos começaram a usar um uniforme para se destacar dos demais e criar sua própria identidade. Por meio de votação, o grupo foi intitulado como “A onda". Para que as ideias do grupo fossem disseminadas, os alunos se utilizaram de diversos meios de comunicação para espalhar a sua ideologia para o resto da população local, criando até mesmo um logotipo próprio. Isso significa que o experimento do professor de fato funcionou e em questão de poucos dias o seu discurso ideológico se espalha rapidamente. Isso é confirmado por Silvio Gallo, que menciona que “o triunfo da ideologia acontece quando todo um grupo social está definitivamente convencido de sua verdade”. Porém, a situação começa a ficar fora de controle e toma proporções maiores que as esperadas. Alguns integrantes começaram a praticar o vandalismo, achando que era a melhor forma para impor a sua dominação. Percebendo isso, o professor decide dar um fim e decide transmitir uma mensagem para a turma, que já estava muito maior do que quando havia começado, mostrando-lhes que facilmente ele conseguiu manipulá-los conforme os seus interesses. Bastou que ele os influenciasse a compartilhar das mesmas ideias que ele, criando dessa maneira uma ideologia fascista. Assim, é possível perceber o quanto o professor pode exercer um grande poder de influência sobre