Resumo do filme diários de motocicleta
Em 1952, dois jovens argentinos partem para uma longa viagem de 8.000 km pela América do Sul, a bordo de uma moto toda estropiada, com pouca bagagem e pouco dinheiro. Os aventureiros são Ernesto, um estudante de Medicina de 24 anos e Alberto, um bioquímico de 29. O objetivo deles é conhecer lugares, povos e diversidades.
A viagem, é claro, não sai como o previsto. Atrapalhados e afeitos de confusões, metem-se em frias e inventam histórias para ter onde comer e dormir À medida que avançam fronteiras, sempre enfrentando imprevistos, os dois aventureiros conhecem pessoas miseráveis e exploradas por ricos inescrupulosos. Vêem muita injustiça social, segregação e tristeza.
Eles sentem na pele a dura realidade vivida por povos que sobrevivem à margem da sociedade. Em certo trecho do filme eles necessitam de abrigo e tentam usar de sua profissão e lábia para conseguir o mesmo, mais vão dormir com os peões em um grande rancho deitados no chão, onde vemos uma das expressões da questão social que é a falta de condições dignas para os trabalhadores.
Ao longo do caminho os dois se deparam com pessoas que muitas vezes em situação de doença necessitam apenas de um toque, uma conversa, um olhar atencioso para se sentirem melhor, o que nos remete a uma política que se tenta implantar no Brasil a Humanização, que constata que pequenos atos como os citados acima podem ser de suma importância para o paciente.
No Chile eles conhecem mineradores que trabalhão em condições desumanas e totalmente sem direitos.
A caminho do Peru no barco eles conhecem uma bela jovem, mais que se prostitui para sobreviver, e em meio a essa circunstancia temos o vicio em jogos apostando dinheiro e o alcoolismo.
Quando os dois viajantes chegam à Colônia de leprosos no Machu Pichu, passam a questionar a validade do progresso econômico da região, que privilegia apenas uma pequena parte da população.
Temos fortes expressões da questão social, há uma divisão entre aqueles que