Resumo do documentário Juizo
A juíza relata o depoimento das vítimas ou dos policiais que atuaram na detenção do menor para toda a sala, logo após é perguntado por ela se aquele depoimento condiz com a sua versão dos fatos. Esse sistema se estende a todos os “casos” a serem tratados. É notório um conceito socioeconômico forte nessas partes do documentário. Sendo os menores de origem humilde, de condições financeiras paupérrimas e de baixa escolaridade, o conceito passado pela juíza é constantemente passado como em branco pelo menor, tento, a juíza, de repetir o fato para que se faça a compreensão do menor, numa linguagem altamente coloquial, usando de jargões e gírias como “grampeado” (preso) ou “vai ter que pagar pela ‘carga’” (as drogas).
A humanização dos menores se faz no momento em que algum membro da família é posto na sala. A partir desse momento a juíza confronta os infratores de modo que eles possam levar em consideração a situação das mães ou pais, que ali são ditos como força maior para que haja um arrependimento por parte dos menores.
A imagem do defensor público também é fundamental no documentário. Há uma preocupação por parte dele com o futuro dos menores. Em um dos casos apresentados, o defensor se reporta a juíza para que não coloque os menores em questão na casa de recuperação, pelo fato de terem filhos e a casa não oferecer estrutura nem condições para que haja um acompanhamento dos filhos com as mães. A juíza se defende dizendo que não cabe a ela – poder judiciário –