Reflexão sobre o filme "criança a alma do negócio"
Resumo
O propósito com este trabalho é refletir sobre questões que o documentário
Criança, a alma do negócio desperta, tendo em vista a importância do consumo desse segmento infantil nos dias de hoje, sobretudo ao se considerar o consumo direto pela criança de produtos (mercado-primário), o poder de influência das crianças sobre o consumo da família e o esforço das marcas em captar consumidores futuros. Ao receber estímulos variados dos meios de comunicação, em especial da publicidade, as crianças alteram sua relação com o “brincar” e se veem diante de um cotidiano midiatizado e fortemente impactado pela televisão.
Palavras-chave: Comportamento de consumo. Infância. Brincadeira. Televisão.
Introdução
O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei federal n. 8.069, de 13 de julho de 1990, especial e infraconstitucional), define como “criança” a pessoa de até 12 anos de idade incompletos e, como “adolescente”, aquela entre 12 e 18 anos (BRASIL, 1990).
O desenvolvimento saudável da criança depende muito do quanto puderem viver plenamente a infância, período de acúmulo de descobertas e fixação de identidade para posterior inserção na esfera adulta. Segundo Piaget1, há traços que caracterizam a infância como um período fundamental para o desenvolvimento humano, distinguindo as diversas fases da formação do indivíduo.
A rigor, a infância deve ser preservada para que se garanta o desenvolvimento pleno das capacidades, das necessidades e dos juízos individuais.
No cenário atual uma das maiores preocupações em relação às crianças diz respeito à influência que elas sofrem dos meios de comunicação e das novas tecnologias. Em razão de sua particularidade, suspeita-se que a criança não faria frente ao estímulo da propaganda, sendo alvo fácil para que as organizações divulguem seus produtos e captem novos consumidores. A publicidade é a principal ferramenta do mercado para