Resumo do capítulo VII do livro O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas projetivas
Geliane A. Alves
Resumo do capítulo VII do livro O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas projetivas de Maria Luiza Siquier Ocampo, Maria Esther Garcia Arzeno, Elza Grassano de Picolo e colaboradores
A hora do jogo diagnóstica
Como a atividade lúdica é a forma de expressão da criança a hora do jogo diagnóstica é utilizada como um recurso técnico para conhecer a realidade da criança que foi para a consulta.
Quando oferece para a criança a possibilidade de brincar num contexto estruturado com enquadramento (espaço, tempo, explicitação de papéis e finalidade), possibilita-se a manifestação de variáveis da personalidade, lembrando que outros métodos complementares de investigação devem ser utilizados.
Cabe ressaltar a diferença entre à hora do jogo diagnóstica e a hora do jogo terapêutica. A primeira é um processo com início, meio e fim em si mesmo e deve ser interpretado como tal. Já a segunda permite a manifestação de novos aspectos e modificações estruturais que vão surgindo a partir das interpretações do terapeuta.
Traçando um paralelo um paralelo entre a hora do jogo diagnóstica na criança e a entrevista diagnóstica livre no adulto. Na atividade lúdica o brinquedo é o mediador que expressa as vivência da criança, enquanto que no adulto as fantasias são verbalizadas. No brincar utiliza-se de processos mais primários (condensação, atemporalidade, deslocamento).
À hora do jogo diagnóstica deve ser instruída para a criança de forma clara e precisa, ela é uma experiência única, no sentido que a cada encontro tanto a criança quanto o psicólogo vivenciam uma experiência nova e implica em um vínculo transferencial breve com o objetivo de conhecer e compreender a criança.
Sala de jogo e materiais
Os aspectos formais interferem no conteúdo da hora do jogo. A sala deve ser um espaço não muito pequeno com pouco mobiliário e possibilitar a liberdade de movimentos, preferencialmente paredes e piso devem ser laváveis,