RESUMO DO CAPÍTULO 44: DIREITO, ESTÉTICA E HUMANIZAÇÃO.

Deborah Lais Menezes Bezerra
RESUMO: DIREITO, ESTÉTICA E HUMANIZAÇÃO
Santarém-PA
Outubro/2012

RESUMO DO CAPÍTULO 44: DIREITO, ESTÉTICA E HUMANIZAÇÃO.
44.1 O exercício da sensibilidade e as faculdades humanas do pensar, do sentir e do intuir.
A sensibilidade é o oposto da rudeza. A modernidade tem seu alicerce na razão instrumental proporcionando rudeza nas dimensões da vida, consequentemente construindo a dimensão da insensibilidade do cotidiano. Dessa forma, a dureza e a frieza se tornam formas de expressão que marcam práticas sociais.
O excessivo valor dado à razão e ao instrumentalismo no sistema capitalista, permite que a sensibilidade restante seja aquela que representa a dependência pelas mercadorias. Todavia, o pensamento critico permite que hoje se abram os olhos para a dimensão alienante que pode produzir a modernidade. O Capitalismo do tempo da globalização constrói o modelo de uma sociedade baseada na competição, e a partir da própria teoria Darwinista a competição já se revela previamente determinada. Dessa forma, seria a sensibilidade artística capaz de combater com suas poucas armas e instrumentos a artilharia pesada do jogo das estruturas econômicas predominantes? Essa e outras questões se tornam problemáticas quando se trata de compreender o papel da arte frente ao tema sensibilidade.
Então, a arte é sim e de fato uma ideologia; pertencente ás estruturas simbólicas de reprodução social. Desta maneira, a arte como ideologia, opõe-se a sociedade existente, revelando que “as coisas tem que mudar”, Ao se relacionar de modo tenso com o mundo, é que a arte inaceita a normação social predominante. O mundo da arte convive com o mundo objetivo, reproduzindo-o, mas também renuncia ao mundo objetivo, dele se dele se distanciando.
Portanto, A arte acaba funcionando como uma força de resistência, ensinando que é possível algo além do cotidiano, se rebelando e renegando o mundo existente.

44.2 A reconstrução do mundo pela arte: o