Resumo Do Cap Tulo Do Livro De Luiz Carlos Azevedo O Jurista Do 3 Mil Nio
Nota-se que atualmente ocorre um avanço nos diversos setores, sociais, culturais e econômicos, e estas transformações inicialmente causam perturbação e perplexidade, exigindo do jurista torna-se cada vez mais preocupado em zelar para que não se perca o ideal de Justiça e à necessidade de se preservar e conservar a paz social.
Ocorre que estas preocupações sempre existiram na consciência daqueles que tem o dever de assegurar o equilíbrio na convivência entre as pessoas que vivem em sociedade, antes no primeiro milênio, no segundo e agora também no terceiro milênio.
De acordo com o autor, Luiz Carlos de Azevedo, “os contornos da administração judiciária já são outros, quanto assim o exige o momento social”, e nos remete aos primeiros anos da era cristã, em que o filósofo Sêneca advertia contra a acentuada decomposição dos valores éticos e morais, onde o desrespeito à palavra empenhada, repercutia na degradação dos costumes. E acrescenta que a Justiça precisa ser administrada com reflexão e prudência, e não somente o cumprimento das regras ditadas pela lei.
Ainda segundo o autor, no Direito regional as peculiaridades locais cedem ao novo sistema, homogeno e eficaz, capaz de melhor atender às necessidades de uma sociedade que apresenta uma perspectiva de vida digna. E alguns fatores são expressivos nessas tranformações, como as descobertas científicas, alterações profundas do meio ambiente, novas opções de trabalho e choque de idéias políticas.
Assim houve a necessidade do Direito se adaptar às exigências desse momento histórico, abrindo uma ampla reflexão sobre à liberdade, à igualdade, à proteção legal ao mais fraco, ao fim social da lei antes que o individual, consubstanciando-se estes princípios nas relações sócio-econômicas, nas garantias do trabalho, na Previdência, no Direito de Família, quando se incluem nas legislações outros critérios com relação ao tratamento dado à