Resumo do artigo
Foi realizada uma pesquisa com 218 indivíduos aleatórios, na cidade de São Paulo, (homens e mulheres) com idades entre os 60 à 101 anos, sendo coletado 3ml de sangue de cada indivíduo, para poder determinar a percentagem de linfócitos T e B para ser realizada a comparação entre as células CD4, CD8, CD4 / CD8 e as células CD19 em relação a duas variáveis (idade e sexo).
A percentagem de células T CD3 e CD4 foram inferiores nos homens em todas as idades, e por este motivo eles estão mais propensos a apresentar algumas respostas imunes defeituosas, pois estas células são essenciais para a proliferação e diferenciação de outras células. Já percentagem de células CD3 + T CD8 + foram maiores nos homens do que nas mulheres em todas as faixas etárias, e por este motivo pode ocorrer uma inflamação crônica durante o envelhecimento.
Nos idosos ouve um aumento dos linfócitos T citotóxicos, o que causa a acumulação das células Y CD8 e oligolonais, o que interfere em respostas imunes. Os homens idosos apresentam uma resposta imunológica prejudicada, sendo eles assim mais frágeis que as mulheres, e mais suscetíveis à infecções devido aos baixos números de anticorpos após a vacinação.
O perfil observado nos homens foram os mesmos parâmetros estabelecido no Estudo Longitudinal Immune, que são preditivo das taxas de mortalidade de 2 anos. Ainda não se tem uma resposta se essas funções celulares diferentemente prejudiciais de acordo com o sexo e a idade.
Bárbara Jaqueline L. Barboza