Resumo do artigo: Destilação a arte de extrair "virtudes".

Destilação: a arte de “extrair virtudes”

Na destilação são usados objetos como alambiques, retortas e fornos, onde são essenciais no tal processo. A destilação vem sendo usada tanto para transformar e/ou tratar materiais quanto por estudiosos que buscavam elaborar suas ideias em relação a matéria (composição).
A destilação, processo baseado nas diferenças de ponto de ebulição, é explicada nos tempos atuais de que a matéria é formada por partículas que se interagem e movimentam.
Nas industrias atuais, a destilação é empregada para o fracionamento do petróleo, obtenção de álcoois e também na extração de essências, dentre outras.
Esse processo nem sempre foi considerado uma prática comum, fácil e de pouca importância. Por longos períodos a destilação estava ligada a “preparação de poderosas “águas” e à obtenção da “pedra filosofal”, do maravilhoso “elixir” que proveria a cura de todas as doenças dos metais e dos homens”.
A descoberta dos poderosos medicamentos também foram resultado de extrações de minerais, vegetais e por fim a destilação.
É considerável que a destilação foi desenvolvida pelos alquimistas alexandrinos nas técnicas de se atuar sobre a matéria. De fato, nos principais textos alquímicos alexandrinos que resistiram (cópias) até nossos dias, feitas entre os séculos XI e XV, estão presentes algumas figuras de instrumentos podem facilmente ser conexos com objetos destilatórios.
Entretanto, apesar das igualdades entre as destilações antepassadas e contemporâneas, perceberam que no passado o processo de destilação era relacionada tanto a um corpo conceitual originário de hibridizações entre ideias mágicas, religiosas e filosóficas. O alquimista no laboratório procurava aperfeiçoar a matéria, imitando o que pensavam que ocorria na natureza. Os mesmos acreditavam que poderiam acelerar a transmutação natural para fabricar os metais através da alquimia, que surgiriam naturalmente na natureza num longo tempo.
Dessa forma os conhecimentos alquímicos