Resumo do 1º capítulo do livro "O texto na sala de aula"
Os textos representam uma vontade política de interferência no modo de se construir o ensino na língua portuguesa. Opostos aos modelos instituídos no final do período militar. Respondem às necessidades deste período.
* A vida de um texto se define através de suas múltiplas apropriações.
O importante não é o modo como se solucionou uma problemática (a receita, o passo-a-passo), mas como se relacionou com ela. A perspectiva pela qual a visualizou e que o norteou em sua resolução, a linha de pensamento guiadora e os objetivos que vislumbrou alcançar.
FUNDAMENTOS
Ensinar português? Milton José de Almeida.
Pág. 12, 5ª linha, “superbem”?
- Ensina-se mesmo o português? A quem? Por quê? Que tipo de português? Quantos tipos existem?
- Em quais situações são utilizados e por quê?
- A finalidade do ensino e do uso: O conhecimento como moeda de troca; como mérito; como acesse.
- Avaliações de domínio e fluência em língua portuguesa; a quem serve?; e, para quê e por quê?
- O conhecimento e domínio da língua portuguesa são proporcionais a condição financeira? – Boa família (Boa educação, disponibilidade de livros, hábito de leitura, tem muita cultura).
- Escola pública: curso mais fraco; currículo mais afrouxado (empobrecido); foco nas bases.
- Língua dos ricos melhor, os pobres devem se esforçar para alcança-la.
A língua: uma produção social
Localizada no tempo e espaço. Expressão de uma situação.
Falar: sobre o mundo, sobre si, coisas para transformar, uma fala política (sobre seus problemas, suas causas e as possibilidades de mudança).
Quem tem direito à fala?
Os pobres não fazem uso integral da língua
E a escola?
Modelos de ensino e conteúdo que visam manter a situação/condição como está.
Gramática e literatura: desencontros e esperanças – Ligia Chiappini de Moraes Leite
O ensino da língua e literatura
Passado e presente apresentam a dificuldade de integrar o estudo da língua e da literatura.
Aulas de língua: gramática.