Resumo Design Organizacional Mitzberg
Toda atividade humana organizada, por mais simples que seja demanda a divisão do trabalho em várias tarefas a serem executas e a coordenação dessas tarefas para a realização da atividade.
A estrutura de uma organização pode ser definida como a soma total das maneiras pelas quais o trabalho é dividido em tarefas distintas e, depois, como a coordenação é realizada entre essas tarefas.
Durante anos, a bibliografia sobre administração considerava que uma boa estrutura organizacional era baseada em regras e em rígida hierarquia de autoridade, com amplitude de controle não superior a seis. Posteriormente, adotou-se a ideia de que o design da organização deveria acrescentar boas doses de planejamento ao longo prazo, enriquecimento do trabalho e estrutura matricial, entre muitas outras coisas.
Este livro considera que os elementos da estrutura devem ser selecionados para a obtenção de uma consistência ou harmonia interna, levando em consideração as características da organização. Isso leva-nos à conclusão de que tanto os parâmetros do design quanto os fatores situacionais devem ser rigorosamente agrupados para criar o que chamamos de configurações.
Coordenação dos cincos mecanismos de coordenação
Os mecanismos de coordenação dos “cincos” parecem explicar as maneiras fundamentais pelas quais as organizações coordenam seu trabalho, sendo eles: ajuste mútuo, supervisão direta, padronização dos processos de trabalho, padronização dos resultados do trabalho e padronização das habilidades dos trabalhadores.
Ajuste mútuo – obtém a coordenação do trabalho pelo simples processo de comunicação informal. O controle do trabalho permanece nas mãos dos operadores.
Supervisão direta – quando uma pessoa passa a ser responsável pelo trabalho de outras, dando-lhes instruções e monitorando suas ações.
Padronização dos processos de trabalho – quando conteúdo do trabalho for especificado ou programado.
Padronização dos resultados