Resumo de ética

1. O QUE SÃO VALORES?

Agregamos a objetos alguns valores como utilidade, bondade, beleza, justiça e etc. Porém tais valores também podem ser negativos: maldade, inutilidade, injustiça, fealdade, etc. Muito embora estes valores citados acima sejam muito utilizados em nosso cotidiano enquanto sociedade, existem também os que dizem respeito à conduta humana, e principalmente a conduta moral. “O objeto valioso por si só, não pode existir sem obter relação com algum sujeito, nem independentemente das propriedades naturais, sensíveis, físicas que sustentam seu valor.” (SÁNCHEZ VÁSQUEZ, 2008, p. 138).

4. OBJETIVISMO E SUBJETIVISMO AXIOLÓGICOS

Como foi dito anteriormente, as coisas não são valiosas em si. Agregam valores porque o sujeito empírico e individual as deseja. Sendo assim o valor seria de caráter subjetivo. A tese do subjetivismo axiológico tenta justificar este caso. Segundo esta tese, o valor se reduz a uma vivência pessoal e os demais aspectos (naturais, fabricados pelo homem, etc) não são levados em consideração. Ou seja, o que eu gosto é valioso, mas o que prefiro é melhor. Esta tese, portanto, alega que há uma transferência do valor do objeto para o sujeito. Por causa de vivências pessoais e instintos subjetivos. Porém possui uma falha quando recusa totalmente as propriedades do objeto que podem ser fundamentais na valorização do objeto. O indivíduo é um ser social, pertence a uma época, e se encontra imerso em uma certa cultura e sociedade na qual interfere na apreciação das coisas ou juízos de valor, critérios, regras e etc. (como o uso de calça pelas mulheres em alguns séculos atrás e atualmente). Não há objeto de valor sem sujeito, isto é, existem somente valores relacionados aos sujeitos. Para o objetivismo axiológico as propriedades dos objetos são importantes, se sobrepondo à subjetividade de vivências pessoais. Para caracterizar esta posição, VÁSQUEZ explana 6 traços fundamentais:

Em resumo, esta