Resumo de "O Brasil em Urbanização"
A transição do século 19 para o 20 foi de grande importância para o Brasil, por ter marcado os 400 anos da chegada da frota portuguesa na costa brasileira. Foi quando houve a promoção do clube de Engenharia e
Indústria. O clube tinha ia contra os bacharéis de Direito, categoria que monopolizava a esfera política.
A elite intelectual brasileira era formada por três classes: os médicos, os engenheiros e os bacharéis em direito.
Os engenheiros buscavam, de acordo com o Congresso de Engenharia e Indústria, “discutir as principais questões técnicas, industriais, econômicas, financeiras e administrativas que possam interessar ao desenvolvimento material do Brasil”. O congresso discutiu uma série de questões que apesar de não estarem sob esse nome, levavam diretamente à urbanização.
No início do século 20 a população brasileira era de cerca de 17 milhões de pessoas, sendo que menos de 40% dessas viviam em cidades. A economia do País era movida à exportação de produtos primários. As cidades da época era ou centros urbanos nas frentes agícolas ou cidades portuárias. Nesse período o crescimento da população urbana foi muito grande em relação a um curto espaço de tempo. Isso causou um crescimento desordenado das cidades. As cidades representavam então, o modo de vida moderno, e os engenheiros colocaram-se como centro dessa modernização.
Em meados do século 19 algumas poucas cidades brasileiras já apresentavam sinais de modernização, como sistemas de drenagem, abastecimento de água e uma rede de esgoto, companhias de gás, serviços de eletricidade e transporte urbano. Contudo essas mudanças não necessariamente significaram a reorganização do tecido urbano das cidades. Muitas vezes serviram para reforçar a malha urbana já existente.
Alguns eventos foram importantes na modernização urbana no Brasil do final do século 19: a transferência da capital de Ouro Preto para Belo Horizonte, que foi uma cidade planejada para