Resumo de Prática da Administração de Empresas de Peter Drucker
Em seu capítulo introdutório (DRUCKER, 2003, p.3) atribui ao administrador o status de ser elemento dinamizador e vital de qualquer empresa e reitera que sem a sua liderança, os “recursos para produção” não são transformados em produção. Considera, ainda, que a administração representa expressão de crenças do ocidente onde acredita-se ser possível controlar a sobrevivência humana por meio do aproveitamento sistemático dos recursos de produção, e que a mudanças econômicas são forças capazes de impulsionar o desenvolvimento humano e da justiça social.
Drucker (2003, p.5) entendia que para uma sociedade se manter em determinado status era preciso preparo e esforço dobrado em relação àquele desprendido no caminho da ascensão. Logo, àqueles que não se empenharem em subir continuamente restava o declínio. Dessa forma, ficava claro o critério para quem almeja a liderança ou se submete a ser a outra ponta do sistema capitalista.
Ao discorrer sobre os encargos da administração Drucker (2003, p.8) “define que a administração propriamente dita é a administração de uma empresa”. Deixando claro que a razão de sua existência é meramente o fornecimento de bens e serviços apoiada em sua dimensão basicamente econômica e formatados conforme critérios políticos e éticos da sociedade. Pode-se dizer que o teste de uma administração envolve seu desempenho empresarial, pois conforme Drucker (2003, p.10) “são as realizações e não os conhecimentos que permanecem, necessariamente, como metas e comprovação de eficácia” e por isso a administração “é uma prática e não uma ciência ou uma profissão, embora contenha elementos de ambos”. O autor defendeu a liberdade do exercício de administrar posicionando-se contrário à tentativa do que ele chamou “cartelização absoluta da economia” e da lógica baseada exclusivamente pela “tecnocracia” como forma de viabilizar o modelo de administração profissional que