Resumo de os fascismos em o século xx o tempo das crises
O autor relata no início do texto que o historiador do presente tem dificuldade de escrever sobre seu objeto de estudos, no caso, o fascismo. O autor procura assim formular uma analise que vai além do período histórico da tomada do poder pelos fascistas e dessa forma, tentar explica-lo. O fascismo é denominado como o conjunto de movimentos e regimes de extrema direita que dominou grande número de países europeus no início dos anos 20 até 1945. O autor menciona que, sua insistência em abordar o assunto do fascismo vinculado à historiografia insere-se na preocupação de apresentar uma teoria explicativa geral desse tipo de movimento, para assim, tentar superar as abordagens dos estudos construídos no pós-guerra, onde o fascismo aparece apenas como uma etapa da história da Alemanha e algumas vezes da Itália. Para deixar mais clara as ideias sobre o fascismo Teixeira da Silva faz menção ao escritor Wolfgang Shieder, expoente da historiografia contemporânea. Segundo Teixeira da Silva pode-se afirma que os movimentos nacionais extremistas eram possuidores de uma estrutura hierárquica e autoritária e constituído também por uma ideologia antiliberal, antidemocrática e anti-socialista, onde fundaram regimes estatais autoritário em um período pós 1º Guerra Mundial.
Continuando sua abordagem relata que o fascismo acusa as formas liberais de organização e de representação, em particular o parlamento liberal, de originarem a crise contemporânea, com isso, as posturas antiliberais assumem duas dimensões: a ideia de falência do sistema liberal e o caráter geneticamente desagregador do liberalismo. O fascismo oferecia também uma gama variada de organismos sociais, onde o Estado deveria ser visto de forma harmoniosa, desprovido de contradições no seu próprio interior,