Resumo de jhon locke
O estado de natureza
Um dos principais representantes do jusnaturalismo ou teoria dos direitos naturais, teoria que parte do estado de natureza e por intermédio do contrato social passa para o estado civil. Locke discorda da doutrina de Aristóteles, para ele o individuo surgiu antes da sociedade e do estado, ou seja os homens viviam cada um por si na mais perfeita liberdade e igualdade (estado de natureza), já dotados de razão e tambem já desfrutavam da propriedade que a principio significava a vida, a liberdade e os bens como direitos do ser humano, estado vivido pela maior parte da humanidade em épocas diversas e que ainda haviam alguns povos, como tribos norte-americanas, diferente do estado de guerra defendido por Hobbes, que era baseado na insegurança e na violência.
A teoria da Propriedade
Numa segunda interpretação Locke define propriedade unicamente como, posse de bens moveis ou imóveis, direito existente desde o estado de natureza e não pode ser violada pelo estado. O fundamento originário da propriedade segundo Locke se dava pelo trabalho desenvolvido pelo individuo em determinada terra, ao aplica-lo na matéria bruta que se encontrava em estado natural, o homem se tornava proprietário daquelas terras, que eram limitadas a capacidade do seu trabalho. Mais tarde com o aparecimento do dinheiro alem do trabalho as propriedades podiam ser compradas, o dinheiro também podia ser usado na troca de coisas perecíveis, nascendo então o comercio. Mas o uso da moeda levou logo a má distribuição dos bens entre os homens, isso para Locke determinou a passagem da propriedade limitada à ilimitada, pois quanto mais dinheiro acumulado, mais terras o homem podia comprar, mas para acumular dinheiro ele precisava trabalhar, o que levou Locke a concluir que ”é na realidade o trabalho que provoca a diferença de valor em tudo quanto existe”.
O contrato Social
Como não tinha nenhuma força para impedir a violação da propriedade (vida, liberdade e bens) que