Psicologia

Resumo: De Carl Rogers a Merleau-Ponty: a pessoa mundana em psicoterapia

Este livro fala sobre a Abordagem Centrada na Pessoa que foi uma das primeiras concepções que Carl Rogers propôs à psicologia e também a que mais o influenciou em seus trabalhos acadêmicos. Seus trabalhos quase sempre estão ligados à noção de homem como centro e a noção de pessoa como organismo digno de confiança. Ele via o ser humano como inerentemente dotado de liberdade e de poder de escolha, porém inacabado, que traz em si mesmo uma tendência natural a se desenvolver de forma positiva e construtiva, tornando-o uma pessoa plena, sendo esta a maior meta da abordagem centrada na pessoa. Pode-se denominar este conceito de Tendência Atualizante, dito ele mesmo: “uma tendência natural para o desenvolvimento completo.” Ele faz uma analogia do ser humano com um animal, por nele nao haver nenhum sentimento hostil ou destrutivo, que essas são influências culturais que influem no mau comportamento humano (fazendo um paralelo à teoria de Rousseau, que todo homem nasce bom, a sociedade que o corrompe). Como dito anteriormente, à medida que o conceito de tendência atualizante vai se desenvolvendo, ela se volta mais ainda ao centramento da pessoa. Rogers nao acreditava em essencia totalmente pura, pois o ser humano se comporta de uma maneira feroz, destrutiva e prejudicial para se auto defender da influência negativa da cultura. Na primeira etapa da teoria de Rogers, ele volta sua atenção totalmente ao cliente, mas na segunda etapa entende que seu papel de terapeuta também precisa ser levado em conta, surgindo assim a relacao terapeuta-cliente. Rogers também acreditava muito na subjetividade humana, relatando que todas as nossas escolhas objetivas representam fins subjetivos e escolhas subjetivas. “Pouco importa que o estímulo provenha de dentro ou de fora, que o ambiente seja favorável ou desfavorável. Em quaisquer dessas condições, os comportamentos de um organismo serão dirigidos no sentido de sua