resumo de fluvial
São Cristovão
12 de março de 2013
FORMAS TOPOGRÁFICAS NO LEITO DO CANAL
As formas topográficas no leito do canal constituem categoria ampla, abrangendo toda e qualquer irregularidade produzida no leito de um canal aluvial pela interação entre o fluxo de água e a movimentação de sedimentos ( Simons e Richardson, 1966: V ). Sob outra perspectiva, as formas são elementos morfológicos individuais, distintos, maiores que as partículas de areia ou de cascalho, presentes em leito arenoso ou cascalhamento (Allen 1976: 362). Nos canais fluviais, a rugosidade do material detrítico componente do leito e das margens e a configuração topográfica do leito ( definida como o complexo de formas topográficas que recobrem o leito de um canal aluvial, ou um conjunto de formas, inteira ou predominantemente de um tipo, encontrado em determinado lugar e tempo ) oferecem resistência ao fluxo. Devido a inconsistência do material detrítico, há facilidade para a movimentação dos sedimentos e para a esculturação de formas topográficas. Nesta perspectiva, a topografia do leito surge sendo de natureza deformável e de rápida mutabilidade.
Por causa da mutabilidade e da rapidez da ajustagem,
Cordões marginais convexos
Nas paisagens aluviais, os cordões marginais convexos constituem elementos geomorfológicos muito difundidos e resultam do principal processo de sedimentação que ocorre nos canais fluviais meândricos. A expansão da topografia relacionada com os cordões marginais convexos está relacionada com o movimento migratório das curvas meândricas.
O cordão marginal convexo representa a deposição do material do leito que ocorre na margem convexa da curva meândrica, durante a cheia ou em série de cheias. A forma e o tamanho dos cordões marginais variam conforme a grandeza do rio. Em cursos de água pequenos, os cordões são simples elementos