Resumo de economia brasileira
Capítulo 3 A economia cafeeira
No inicio do século passado não ouve nenhuma crise mais seria de escassez de mão de obra, e só foi resolvida em 1870 com a imigração européia. Sendo assim a Lavoura de café teve condições de crescer, e seus métodos rudimentares eram adequados.
3.1 O comercio de café e o crédito agrícola Os comerciantes tinham uma grande importância, os chamados comissários de café eram os responsáveis por comercializar o café, nas chamadas praças em Santos e no Rio de Janeiro. O que diferenciava um comerciante comum de um de café, eram:
a- Realizar seus lucros, com a venda do produto; b- Obter os recursos financeiros necessários á produção
O autofinanciamento não se deu, apesar de ser assim que uma atividade capitalista se mantém, até o século XIX. Esse recursos financeiros são importantes por se tratar de uma cultura permanente que exige um período longo de formação, e seu retorno era tardio, e as exigências do tratado de cafezal, a lavoura exigia muito capital de giro para sua operação.
2. Esgotamento do sistema de financiamento da economia cafeeira O sistema de credito era flexível e adequado, mas só se a colheita fosse pequena, ou se a cotação do produto fosse baixa nos mercados internacionais, e o preço no mercado interno, era comum postergar o pagamento. O comissário tinha vantagens mesmo não tendo lucro no repasse, mas assegurava para si a colheita do fazendeiro onde a comercialização lhe proporcionava lucro.
3.3 A questão da mão de obra
A mão de obra assalariada representou a primeira fase do capitalismo no Brasil, a formação de mercado de trabalho, após a falência do sistema escravista. No sudeste área com o desenvolvimento mais intenso, a mão de obra vinha dos imigrantes, embora o grande contingente em potencial de trabalhadores brasileiros natos.
Uma investigação referente aos recursos de mão de obra feita em 1882 mostrou que cinco milhões de pessoas