Resumo David Bohm
Para o autor, um dos entraves ao diálogo analisados é a de cada pessoa carrega sua opinião ou seu pressuposto de raiz como exemplo (conceitos de vida, interesses próprios), e quando os mesmos são questionados, tende-se a defende-los de forma emocional.
O autor ressalta a dificuldade do fato de trabalharmos em atividades coletivas, em grupo, ou mesmo de viver em sociedade e impormos os nossos pressupostos tidos como "verdades" ao grupo. Nossos pressupostos também sofrem interferências de interesses relacionados a poder e ao desempenho de papéis sociais, como destacado no texto as pessoas que são dominadoras e as que se omitem.
Observando o comportamento de grupos com 5 ou 6 pessoas, o autor considera que já há a reprodução de uma micro sociedade que na tentativa do diálogo irá realizar um "ajuste aconchegante", buscando não abordar temas ásperos e fatos geradores de conflito. Contudo em grupos de 30 pessoas, observa-se "micro culturas" onde existirão subdivisões onde será ainda mais delicada a realização de um diálogo.
O autor reforça que a construção de significados compartilhados coletivamente, são extremamente poderosos e transformadores. O diálogo portanto é fundamental para essa construção e deve ser feito sem agenda, sem liderança, sem objetivos apenas buscando a ouvir uns aos outros. Pois somente dessa forma, realizando a suspensão dos próprios pressupostos, através da agregação de idéias, se é possível atingir uma comunicação mais profunda onde cada participante se sentirá participante de algo maior.