Resumo da proposta politico-pedagógica do curso de serviço social
A criação do curso de Serviço Social em Manaus se deu pela necessidade da aplicação de conhecimentos teóricos e práticos aos alunos, dando assim, base para uma formação sólida.
A formação ideológica dos primeiros Assistentes Sociais foi influenciada pela Doutrina Social da Igreja Católica. Na década de 40, o Serviço Social era visto como um esforço para adequar o maior numero possível de indivíduos à sociedade.
Foi nesse contexto que o Serviço Social se inseriu no Amazonas, com uma visão fragmentada e estática da realidade. Ele era visto como um instrumento de readaptação do homem à sociedade, sem qualquer perspectiva sociológica.
Foi uma época que a própria região estava repleta de problemas sociais. Devido à imigração em massa, por causa de revoltas e do Ciclo da Borracha, doenças e pessoas começaram a se espalhar pelas ruas, aumentando o índice de pobreza.
Nos anos 60, com a criação da Zona Franca esses problemas aumentaram drasticamente. Como o Assistente social se encaixa na condição de trabalhador assalariado, ele encontra espaço nesse momento, mesmo que suas funções não sejam completamente desenvolvidas.
Com a ruptura do Serviço Social como instrumento da classe dominadora, na década de 70, em todo o país tornou-se necessária a criação de novos procedimentos teóricos-metodológicos, mesmo com as diferenças regionais.
A Gênese do Novo Currículo
Ao tratar da proposta do Currículo de Serviço Social, implementado em 1985, temos que analisar a direção política que todos os currículos universitários tomaram a partir da década de 60, com a Reforma Universitária. Desencadeou uma reordenação nas estruturas administrativa, mas não culminou em uma reforma educacional onde os problemas de base fossem realmente discutidos profundamente. Quanto ao curso de Serviço Social, essa reforma foi uma necessidade de tentar o novo, ultrapassando limites. Substitui-se a