RESUMO DA PEÇA A QUEDA DE UM ANJO
607 palavras
3 páginas
A sátira camiliana, A queda dum anjo, romance do período romântico em Portugal, é revestido de aspectos relevantes de criticas à sociedade, para a igreja e vários segmentos da sociedade assim como costumes já empregados ao contexto popular. O livro narra, como todo bom romance, a situação amorosa de casais, mas acrescida de embaraçosos momentos políticos, que durante o decorrer da narrativa apresenta-se por meio de turbulências e confusões nas relações. As figuras principais de Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda são homens oriundos de uma sociedade cheia de tabus e convenções voltadas para a formação de uma família, casamentos, pois tem uma igreja preocupada com os seus princípios. Por ser um romance de tessitura irônica, por muitas vezes nos defrontamos diante de momentos de afronta as tais aspectos mencionados vividos por personagens. O personagem Calisto, em especifico, tem em si, no inicio do texto, esse homem envolvido por essa sociedade moralista, como é verificado no fragmento abaixo:
“Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda queria que se venerasse o passado, a moral antiga como o monumento antigo, as leis de João das Regras e Martim de Ocem, como o mosteiro da batalha, as Ordenações Manuelinas como Convento dos Jeronimos”
(A queda dum Anjo, pag. 05) Todavia, esse homem, um legitimo arcaico homem, poderia ser posto à prova para que assumisse posições de status elevado no momento, como podemos visualizar em: “Em suma, Calisto era legitimista quieto, calado, e incapaz de empecer a roda do progresso, contanto que o progresso não lhe entrasse em casa, nem o quisesse levar consigo. Prova cabal de sua tolerância foi ele aceitar em 1840 a presidência municipal de Miranda. (...)”
(A queda dum Anjo, pag. 05) Essa mudança do personagem desmistifica aquele homem sempre pacato, que no fundo tinha essa elevação dom seu ego, e bastava um auxilio e o poder lhe ostentava como novo ser. Por muitas falas deste