Resumo crítico referente à obra “Vinte anos de crise”
VINTE ANOS DE CRISE CARR, Edward Hallett, 1892-1982. Vinte Anos de Crise: 1919-1939. Uma Introdução ao Estudo das Relações Internacionais. Trad. Luiz Alberto Figueiredo Machado. Brasnia, Editora Universidade de Brasília, Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. z-. edição setembro, 2001. xxviii,305p.,23em - (ClássicosIPRI, 1)
CAPÍTULO I – O COMEÇO DE UMA CIÊNCIA
Como um dos primeiros a escrever sobre a ciência das Relações Internacionais, Carr, na primeira parte desta obra, escreve que “a ciência da política internacional está em sua infância”, ou seja, ainda está em processo de amadurecimento, acreditando que esta surgiu devida o interesse das pessoas, assim como toda ciência, pesquisa e tudo que se realiza, sendo que tal interesse surgiu no contexto do pós-guerra (1919), que promoveu uma demanda pelo estudo e popularização da política internacional com intuito de entender melhor os acordos e tratados de guerra entre os países envolvidos fazendo com que estes se relacionem de uma melhor forma pela compreensão dos conflitos. De acordo com o autor, toda ciência é iniciada de uma forma visionária, mas com o desenrolar das pesquisas, percebe-se que a teoria pode ser perfeita, mas na prática não é tanto. Para isso, é preciso agarrar-se mais ao fatos para fazer com que a ciência se torne legítima, não excluindo a utopia, que mesmo assim não deixa de ser um fator essencial para qualquer cientista. O realismo para Carr, é uma forma de criticar a utopia quando os projetos utópicos não funcionam por não conseguirem aplicar teoria à prática.
CAPÍTULO II – UTOPIA E REALIDADE
Neste capítulo, Carr aponta algumas antíteses da utopia versus realidade, como exemplos: livre arbítrio e determinismo; teoria e prática; o intelectual e o burocrata; esquerda e direita; ética e política. Classificando assim os utópicos