Resumo crítico do livro: "A língua portuguesa no mundo", de Sílvio Elia
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO – PROP
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM LINGUÍSTICA, A TEORIA DOS GÊNEROS TEXTUAIS E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
PROFª: Msc. TELDE SOARES LEAL MELO LIMA
RESUMO CRÍTICO DO LIVRO: “A LÍNGUA PORTUGUESA NO MUNDO”, DE SILVIO ELIA
Acadêmica: Nélia Ribeiro de Almeida
TERESINA – PI
OUTUBRO – 2013
As línguas são estruturas, portanto, é lícito dizer que há duas grandes linhas, sob as quais a realidade linguística pode e deve ser investigada: a língua como estrutura e a língua como instituição. Essa distinção (estrutura/instituição) não é nova. Já a fizera Saussure e, mais recentemente, Halliday. Halliday reduz a língua como instituição a dois ramos: dialeto, variação de acordo com o usuário, e registro, variação de acordo com o uso. Preferimos alargar o campo da língua como instituição e nele ver não somente a variação, mas também a unificação. Convém partir da unidade para a variedade, pois esta pressupõe aquela. Na verdade, esses termos são relativos: o que é unidade de um ponto de vista, pode ser variedade de outro. Assim, o dialeto é variedade em relação à língua que o especifica, mas é unidade em função das variedades que comporta, pois um dialeto ainda pode conter subdialetos. O idioleto não é o ponto final. A pessoa não fala do mesmo modo na infância, na adolescência, na idade adulta. Tem um linguajar antes de ser escolarizada e outro depois de receber instrução. A expressão comunidade linguística, gênero de que os demais falares serão espécies, não poderia escapar a essa fatalidade. Bloomfield por duas vezes veio a definir comunidades linguísticas. São as seguintes:
“Uma reunião de pessoas que usam do mesmo sistema de sinais linguísticos”
“É uma reunião de pessoas que interagem por meio da linguagem”.
Joshua Fishman, assim conceitua comunidade linguística: “Por comunidade linguística se entende