Resumo Crítico do filme Anjos do Sol
Diretor e roteirista gaúcho radicado no Rio de Janeiro desde 1985, Rudi Lagermann exerceu diversas funções em mais de 20 produções, antes de assinar seu primeiro longa-metragem como diretor, Anjos do Sol (2006), que recebeu o prêmio de público no Festival de Miami e três Kikitos no Festival de Gramado, incluindo o de melhor filme (dividido com Serras da desordem, de Andrea Tonacci) e melhor roteiro. Foguinho – como é conhecido – ingressou na atividade cinematográfica no núcleo super-oitista gaúcho dos anos 1980. Trabalhou como diretor de produção em Verdes anos (1984), de Giba Assis Brasil e Carlos Gerbase, Sonho sem fim (1985), de Lauro Escorel, e Me Beija (1984), de Werner Schünemann. Nesse último, co-assinou o roteiro e atuou, recebendo por sua interpretação o troféu de melhor ator no Festival de Brasília. Foi diretor assistente em O primeiro dia (1998), de Walter Salles, produtor executivo de Veja esta canção (1994), de Carlos Diegues, diretor de produção de Mil e uma, de Suzana Moraes, e escreveu e atuou em Kuarup (1989), de Ruy Guerra. Trabalhou vários anos na Videofilmes, onde atuou como assistente de direção, produtor executivo, diretor e roteirista.
Anjos do Sol é um filme que representa o drama da prostituição infantil no Brasil. Possui grande elenco, formado pelos atores : Antônio Calloni (Saraiva), Chico Diaz (Tadeu) Otávio Augusto (Lourenço), Vera Holtz (Nazaré), Darlene Glória (Vera) dentre outros. Tem uma duração de 92 minutos, produzido em cores.
Com cenas contagiantes e uma linguagem bastante popular, Anjos do Sol, apresenta-se de forma didática, sem preocupar-se com efeitos especiais ou cenas que tirassem o espectador da realidade que pretende demonstrar. Desse modo, o autor logra grande êxito em virtude da realidade que alcança através de suas imagens.
O filme gira em torno da história de Maria, uma menina de doze anos de idade