Resumo - construindo a visão da empresa
A necessidade de crescer, somada ao medo de alterações internas, justifica as mudanças nas organizações hoje em dia. Para obter o sucesso é necessário, para o gestor, habilidades especiais, entre outras a visão, dividida em: ideologia essencial e futuro imaginado.
A explicação dada pelos autores sobre a ideologia essencial é a definição da razão e do significado da participação duradoura na empresa. Esta ideologia divide-se em valores essenciais (dogmas duradouros) – instituição não exige justificação externa, e em propósito essencial que é a alma da empresa, o motivo de ser, não apenas um objetivo.
A ideologia essencial é desvendada através da análise do ambiente externo comparando-o com o ambiente interno da empresa, não sendo criada ou deduzida. Com o princípio de motivar e inspirar a empresa, essa ideologia deve ser autêntica, original e sem cinismo, uma vez que sua importância deve ser relevante para os funcionários que irão se envolver com ela ao longo dos tempos. De forma prática, a diferença entre ideologia essencial e competência essencial é que a primeira é a razão de ser, enquanto que a segunda define as competências da organização.
Outro assunto abordado no texto é o futuro imaginado. Trata-se da aspiração, do que a empresa pretende tornar-se, criar, analisar e ser. Como componente da visão divide-se também em duas partes: a meta audaciosa (curto prazo, próximos 10 a 30 anos) e as descrições vibrantes (consequências da realização dessa meta). Grandes empresas utilizam a MEGAA (Metas Grandiosas, Arriscadas e Audaciosas) para atingir o futuro imaginado. Em relação às descrições vibrantes, é necessário um relatório dos efeitos da MEEGA, pois a partir dessa visão as metas poderão ser alcançadas. Esse método de Metas Grandiosas, Arriscadas e Audaciosas, pode ser alcançado em um período de 10 a 30 anos, porém seu propósito nunca será atingido. É necessário confiança e comprometimento para criação do futuro imaginado.