Bumbando
GESTÃO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS EMPRESAS
E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
SERTEK, Paulo
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1. Introdução
Atualmente as empresas para se adaptarem ao ambiente comercial exigente e dinâmico têm que desenvolver novos produtos mais competitivos e lançá-los com mais rapidez no mercado. A inovação constitui o diferencial competitivo das empresas, pois de outra forma são penalizadas com o possível fracasso das suas atividades. A necessidade de inovação gera um desenvolvimento organizacional/social focalizado nas necessidades do mercado, produzindo, como conseqüência, uma busca pela produção e consumo de novos produtos de forma exacerbada onde os critérios éticos de desenvolvimento sustentável e responsabilidade social quase não entram em jogo ou, se entram, não transformam o núcleo essencial da atividade da organização, que é a de criar riqueza compatível com o bem comum da sociedade. MARTINEZ refere-se criticamente à ênfase na estratégia de resultados afirmando que:
“Uma maneira global de contemplar a ação humana, implica no deslocamento da perspectiva do resultado para o processo. Estudar a ação humana desde a lógica do resultado, força falar em termos de eficiência. Sem dúvida, quando se contempla a globalidade da ação humana, o que interessa é sua própria harmonia. Amplia-se assim, o modo em que o homem deve contemplar a interação com o seu meio, que é ao mesmo tempo inseparavelmente humano.
Isto, de modo algum, implica no desprezo da eficácia, mas a submete ao conjunto de aspectos que descrevem a totalidade do sistema da ação humana. Aparece assim um novo caminho para superar uma economia governada exclusivamente pelo resultado e a eficácia na que só se cogitava a exploração dos recursos naturais e humanos. Portanto, resulta necessário uma economia que contemple não só a eficácia, mas também as relações globais do homem com o seu meio”1.
A inovação é o diferencial chave e decisivo para a