Consumo infantil
Karoline Koch, Priscilla Cardoso de Mello Tucunduva e Vivian de Cássia Maximiano Franciscon1 Introdução: A partir de 1970, a criança conquista um segmento de mercado próprio, este cresce vertiginosamente devido ao fato da vulnerabilidade das crianças perante a mídia. Como conseqüência observa-se que atualmente o consumo domina as relações infantis, refletindo na busca da identificação pela criança. O tema foi escolhido por ser um problema atual e pertinente, que reflete não apenas na família, mas também no desenvolvimento psicológico e na formação do círculo social da criança. Esse artigo tem por objetivo analisar a problemática do consumismo infantil e suas motivações, além de relatar as influências do círculo social, dos pais e da mídia no processo do consumismo infantil. Nunca se consome o objeto em si (no seu valor de uso) os objetos ( no sentido lato) manipulam-se sempre como signos que distinguem o indivíduo, quer filando-o no próprio grupo tomado como referência ideal quer demarcando-o do respectivo grupo por referência a um grupo de estatuto superior. (BAUDRILLARD, Jean) Materias e Métodos: Para este artigo foram pesquisados e relacionados materiais que abordam o tema, diversos sites, livros e outros artigos deram o embasamento teórico para essa discussão.
1 kerollll@hotmail.com; priscillatucunduva@yahoo.com.br; vi_franciscon@hotmail.com, UEM - Campus Regional de Cianorte (CRC), Rua Dr. Pedro II, s/n.
Resultados e discussão
1 Consumismo infantil
Nos dias atuais, o termo “consumismo” está em evidência. Segundo Ana Lúcia Santana (2008): “O consumismo é uma compulsão que leva o indivíduo a comprar de forma ilimitada bens, mercadorias e /ou serviços”. Infelizmente, as crianças não estão imunes a essa impulsividade, uma vez que são mais vulneráveis que os adultos, elas não têm o conhecimento suficiente sobre o mundo e si mesmas (TRINDADE, Cristiane, 2002). Por exemplo, ao entrar numa loja infantil toda cor de rosa, a menina está