resumo casamento grego
CASAMENTO GREGO
No filme “Casamento Grego” a relações de gênero na família são caracterizados pela presença dos valores tradicionalistas, que são então o foco da sátira do filme, onde o pai de Toula, Gus, se coloca como chefe da casa, o cabeça da família, o que detém a sabedoria para tomar as decisões pelos demais integrantes da família.
Para Gus, a mulher é vista como a cuidadora do lar e da família e está sujeita à autoridade do marido, pois, a ela não é cabível o poder de decisão, é bem focado também no filme a divisão sexual do trabalho, Toula deixa claro sua pouca autonomia quando diz não ter vida própria, a pressão de um casamento é imposto para ela, a ideia de uma mulher sozinha é inadmissível para os gregos, seu papel é casar-se e ter filhos, o exemplo de mulher grega retratado no filme é a irmã de Toula, que se casou cedo e teve três filhos e engravida de mais um, Toula vai contra todos os princípios e tradições de sua família, a saída que ela encontra para desencadear mudanças em sua vida começa quando ela decide continuar os estudos, a cena que começa quando ela faz a matricula na universidade e decide por mudar o visual. O processo de autonomização de Toula segue com a mudança em sua vida profissional. Ela se matricula em um curso de informática e turismo e passa a trabalhar na agência de viagens de sua tia Voula. Embora não consiga se desvincular totalmente do trabalho familiar, o fato de ter escolhido a profissão já lhe garante maior poder de decisão sobre sua própria vida, e ela se mostra realizada, esse processo se completa quando ela começa a namorar Ian, um professor que não é de sua cultura tradicional.
O filme inteiro trata do tradicionalismo, a preservação da herança cultural, a forma como a mulher é retratada na divisão do trabalho, a autonomia da mulher é um dos principais pontos de discussão dos estudos de gênero e dos debates feministas e geralmente é associada à emancipação, à independência política, econômica e social das