Resumo CAPS 3 E 4 - ECONOMIA POLITICA: introdução crítica (netto e braz)

1371 palavras 6 páginas
Universidade Federal Fluminense
Alunas: Hannah Prudente e Caroline Aguiar
Resumo dos Capítulos 3 e 4 do livro: Economia Política – uma introdução crítica. (Braz e Netto)

CAPÍTULO 3 - PRODUÇÃO DE MERCADORIAS E MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA
Desde o início de nossas vidas aprendemos que a riqueza provém do acúmulo de mercadorias e que comprar e vender mercadorias faz parte do nosso cotidiano, porém essa não é a ordem natural das coisas, essa é uma visão que foi constituída historicamente. Mercadoria é algo externo ao homem, ou seja, algo que satisfaz suas necessidades humanas.
Se a mercadoria é algo necessário ao homem, ela se torna um valor de uso, sendo um valor de uso se torna um produto de trabalho. Apesar da mercadoria ser um valor de uso, nem tudo que é produzido pelo trabalho é uma mercadoria, pois as mercadorias são valores de uso que podem ser reproduzidos, e que são produzidos para venda ou troca.
Para que ocorra a produção mercantil torna-se necessária a coexistência de duas condições: a divisão social do trabalho e a propriedade privada de produção. Essa produção surge no escravismo, através das atividades dos artesãos, e desenvolve-se no feudalismo, onde a contigência dos artesãos aumenta e o excedente produzido pelos camponeses é somado a sua mercadoria para ser destinado a troca. Essa produção de mercadorias é denominada como produção mercantil simples:

M -> D -> M (O dinheiro funciona como uma simples intervenção)
De acordo com o desenvolvimento do comércio, essa produção de mercadorias passa a ter alterações significativas: os comerciantes deixam de dominar/controlar a produção, e começam a encontrar mercadorias com preços mais baixos para vender a preços mais altos. O seu lucro se baseava na diferença entro o que pagavam e recebiam. E a produção mercantil simples vê-se deslocada para a produção mercantil capitalista:
D -> M -> D+ (A mercadoria passa a ser uma intervenção para o comerciante obter dinheiro). Logicamente a circulação

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